Que sempre fiz questão de viver louco

Logo eu
Que sempre cuspi no futuro e ri do fatalismo ridículo
Eu uma grama de nada perdido na escuridão do vazio infinito e sem sentido
Logo eu
Que preferia ter nascido índio
E não ter noção dessa merda que é nosso tempo
Eu
Que gritei, esbravejei, discuti e até falei sozinho
Eu
Morri
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