3.6.11

Logo eu

Logo eu
Que sempre fiz questão de viver louco




Logo eu
Que sempre cuspi no futuro e ri do fatalismo ridículo

Eu uma grama de nada perdido na escuridão do vazio infinito e sem sentido

Logo eu
Que preferia ter nascido índio
E não ter noção dessa merda que é nosso tempo

Eu
Que gritei, esbravejei, discuti e até falei sozinho

Eu

Morri

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